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Jogos para Qualidade de Vida

Sementes, Flores e Frutos para uma Vida Melhor.

"Ora, dire-se-ia que o amor é um sentimento e a amizade uma disposição de caráter, porque se pode sentir amor mesmo pelas coisas inanimadas, mas o amor mútuo envolve escolha e a escolha procede de uma disposição do caráter." (Aristóteles, 384 - 322 a.C).


 

3. Sentimentos & Emoções

Para crianças de 0 a 24 meses de idade

Exercício 3.1

 

Objetivos : estimular o otimismo; auxiliar a formação do Eu.

Instrução
Ao se referir a sentimentos e emoções, procurar fazê-lo de forma afirmativa, usando frases curtas e palavras positivas;
Ex.: “– Nós amamos nosso bebê!”;” – Oba! Vamos comer uma comida gostosa!”;
“– A filhinha do papai é linda!”
 “– Bom dia família bonita de alma forte e feliz!”

Para crianças de 2 a 7-8 anos de idade

Exercício 3.2

Estimular – sentir – pensar – agir

Objetivo: Eliciar emoções e estabelecer o controle sobre elas.

 

 

Inspirar e expirar procurando sincronizar a respiração com a respiração da criança.
Adulto faz uma mímica facial (uma careta, p. ex) expressando uma emoção específica (Ex. alegria)
“- Vamos respirar juntos.”
Adulto e criança inspiram e expiram profundamente.
Criança imita a expressão (mímica) do adulto ao seu modo.
“- Vamos respirar.”
Adulto e criança respiram juntos.
Adulto imita a mímica da criança
Adulto e criança respiram
Criança imita o adulto
Ambos comemoram. (Fim de um ciclo)

Para crianças de 8 a 11-12 anos de idade

Exercício 3.3

História do Objeto Pessoal

 

Objetivos: memória; reconhecimento do Eu através do Outro; pertencimento; família.
Material:
Aula ou dia anterior: solicitar que cada criança traga um objeto que lhe pertence (sem valor comercial) e que lhe seja importante (ou querido) para a criança.
Nomes das crianças presentes na atividade escritos em papeizinhos dobrados.
Saquinho de pano ou papel para sorteio.
Cronômetro (ou relógio) para dar tempos iguais para cada criança.
Um auxiliar de ensino ou outro adulto que atue como Ego-auxiliar

Instruções

No dia da atividade: em círculo, cada criança com o seu objeto.

Garantir o silêncio no ambiente
A: “– Esta é uma atividade muito importante e nós vamos combinar uma coisa antes de começarmos: tudo o que for dito aqui será muito importante para a pessoa que está contando, portanto, vamos tratar com muito respeito tudo o que for dito.
Nós vamos falar de coisas muito pessoais, portanto não podemos ficar fazendo brincadeiras ou piadinhas. Quando uma pessoa estiver falando, ela não poderá ser interrompida por aqueles que estão assistindo. Só meu auxiliar e eu poderemos nos dirigir a ela. OK?”
Obter o consentimento de cada um dos participantes.
A: “– Os nomes de todos vocês estão escritos e foram colocados aqui dentro do saquinho de papel.” (mostrar o saquinho com os nomes para todos verem)
“– Vou sortear o nome de um de nós que irá falar. A pessoa sorteada mostrará para os demais o seu objeto e irá contar a história desse objeto, esclarecendo por que ele é importante para si.”
Primeiro, meu (minha) auxiliar irá dar um exemplo.
Ego-auxiliar escolhe um objeto pessoal (p. ex. um relógio, uma correntinha, uma presilha de cabelo, uma caneta ou um óculos) e faz brevemente as instruções.
Sorteia-se uma criança de cada vez.
Comentários no final: cada um fala como foi para si mesmo. Não opinar ou palpitar na vida do outro.

Exercício 3.4

Identificando o Pessimismo

 

Objetivo: identificar conteúdos depressivos latentes.

Instruções
[Clique aqui e solicite a obra completa]

Exercício 3.5

Está em suas mãos

Objetivos: reconhecer o Outro como diferente do Eu; rebeldia; arquétipo da figura paterna; limites.

Material:  folhas impressas  com a fábula abaixo (uma para cada participante); cronômetro para o  Dir controlar o tempo.

Instruções

Adolescentes sentados em círculo; Diretor e Ego fora do círculo.
Leiam em silêncio o texto abaixo;

“Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta.
Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, enviou -as para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.
Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:
- Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
- O que você vai fazer? - perguntou a outra menina.
- Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva,vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.
As duas meninas, como se vê, não estavam interessadas em aprender mas... Somente desejavam diversão fácil... Foram, então, ao encontro do sábio, que se encontrava meditando sob um  eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
- Tenho aqui uma borboleta azul.
Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... Ela está em suas mãos.”
(Fonte: Internet; autor desconhecido)

  1. Respondam individualmente as perguntas abaixo:

 

[Clique aqui e solicite a obra completa]

 

Para adolescentes de 12 a 15-16

Exercício 3.6

Se eu fosse um super-herói

Objetivos: capacidade de improvisar; habilidade de verbalizar em público; percepção do Eu através do Outro; otimismo.

Instruções
Adolescentes sentadas em círculo.
Solicitar dois voluntários: o primeiro para contar uma situação muito difícil que passou; o segundo para ser um super-herói que irá “salvar” o primeiro, revertendo a situação ruim.
Os demais observam em silêncio.
Adolescente B escolhe qual será seu personagem super-herói;
Adolescente A  conta sua história.
Adolescente B – cochichando  com  o Ego – elabora uma solução para A.
Adolescente B verbaliza a solução
Adolescente A aprova (ou não) a solução apresentada.
Caso não aprove, B e Ego procuram uma nova solução por mais 2 tentativas.
Caso aprove: abre-se para comentários dos demais participantes, exceto A (que acabou de comentar);
Comentários do Ego
Comentários do Dir.
Nova rodada

Exercício 3.7

Uma terço muito especial

Objetivos: religiosidade; crenças; valores morais; generosidade.

Material;   contas de plástico coloridas com furo central; fio de nylon do tipo linha de pesca (ou  barbante fino resistente); Mural e alfinetes para o mural; cartolina; canetas coloridas (hidrocor); crucifixo de madeira ou plástico (opcional)

Instruções
[Clique aqui e solicite a obra completa]

Exercício 3.8

Moral da História I

 

Objetivos: mudanças fisiológicas da puberdade; renovação.

Material: Apresentação em PowerPoint (anexo 1); folha para anotações; lápis ou caneta.

Instruções
Adolescentes assistem a apresentação;
Cada um anota as lembranças, sentimentos e pensamentos que a apresentação provocou em si.
Dividem-se pequenos grupos para discutir entre si os sentimentos e tirar uma conclusão ( um moral do grupo  ) Elegem um porta voz do grupo.
Compartilhar com o grande grupo (classe).
Comentários do Dir: enfatizar que em termos de sentimentos não existe certo ou errado.

Exercício 3.9

Moral da História II

Objetivo: preparação para relacionamento com o sexo oposto.

Material: Apresentação em PowerPoint  (anexo 2); folha para anotações; lápis ou caneta.

Instruções
[Clique aqui e solicite a obra completa]

Exercício 3.10

Homenagem a Paulo Preto

Objetivos: atitude positiva diante da vida; pensamentos otimistas; motivação no trabalho; orientação profissional.

Instruções

Leia o texto abaixo:

“Paulo era preto e assim se intitulava.
Doutor Paulo Preto a seu dispor, foi como se apresentou sorridente para mim no centro cirúrgico do Hospital Sírio Libanês, há mais de vinte anos.
Auxiliar de enfermagem de carreira havia atribuído a si mesmo o nome o título como corruptela irreverente ao Doutor Paulo Branco, professor de cirurgia respeitado por todos seus ex-alunos no hospital.
O riso fácil, o ar de moleque provocador, o corintianismo fingidamente fanático, a informalidade indistinta no trato com superiores hierárquicos ou sulbaternos e o bom humor indestrutível ao cuidar dos pacientes fizeram dele o personagem mais popular do hospital, presença obrigatória nos eventos festivos; difícil passar uma semana sem que saísse para almoçar ou fosse ao estádio com algum médico.
Fazia uso descarado dessa proximidade para ajudar parentes, amigos e até estranhos a conseguir internações, cirurgias e consultas.
Uma vez, encontrei-o na saída do plantão, com calça de vinco, camisa florida e sapato de duas cores. “Sou um negro estiloso”,  justificou, em resposta a meu elogio.
[...]

Ao terminar o exame físico dos doentes, eu ditava a prescrição, que ele anotava em letra clara para explicá-la ao destinatário com todos os detalhes, enquanto entrava o caso seguinte. Conseguimos tamanha eficiência que chegávamos a atender sessenta e até setenta paciente em oito horas. Eu, ás vezes, me impacientava com tanto movimento; ele, nunca.
Semana passada, recebi um telefonema ás duas da manhã: ‘- Doutor, aqui é a irmã do Paulo Preto. Ele acabou de ter um ataque fulminante. Que tristeza, cinquenta anos’.”

(Extraído de Varella, 2007)
.
Responda as perguntas:
Quem foi Paulo Preto?
Por que ele chamava assim a si próprio?
Esta maneira “moleque e provocadora” (sic) do Paulo tinha um motivo? Qual?
Sendo a profissão do Paulo uma das mais difíceis de um hospital – por que lida diretamente com o sofrimento dos pacientes – como o bom humor dele o protegia da tristeza?
Destaque do texto um parágrafo que mostra como a generosidade do Paulo fazia bem para ele.
(Resposta correta: Fazia uso descarado dessa proximidade para ajudar parentes, amigos e até estranhos a conseguir internações, cirurgias e consultas.)
Por que fazer o bem para os outros nos faz feliz?
Por que o Dr. Dráuzio Varella e o Aux. Paulo Preto conseguiam trabalhar com mais eficiência?
(Resposta correta: porque ambos amavam seu trabalho.)
Como o Paulo conseguia ser tão paciente?
(Resposta correta: por que trabalhavam com alegria.)
Escreva uma homenagem póstuma para Paulo Preto.

 

 

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Fonte(s):

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BALDWIN, A. L. (1973). Teorias do Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Pioneira.
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BUBER, M. (1974). Eu e TU. São Paulo: Moraes.
CARDOSO, R. (2005). Medicina e Meditação. São Paulo: MG Editores.
COBRA, N. (2000). A Sememte da Vitória. São Paulo: SENAC.
FERNANDES, P. (2002). Nhô Totico o Homem das Mil Vozes. Campinas: Corporativa.
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VARELLA, D. (2011). Sexo e Cérebro. Acesso em 14 de 03 de 2011, disponível em Site Oficial do Dr. Drauzio Varella: http://www.drauziovarella.com.br
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Publicado em 17/04/2011. Atualizado em 17/04/2011.





Para referir: MAXIMINO, M.R., 2011. Jogos para Qualidade de Vida. disponível em internet: http://www.marcosmaximino.psc.br. Acesso em dd/mm/aaaa
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